A Síndrome de Down é uma condição genética na qual a pessoa possui três cromossomos no par 21 – o normal é ter dois. Considerada a anomalia cromossômica mais comum entre nascidos vivos, ela é causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária.
Trata-se da causa genética mais comum de deficiência intelectual, presente em praticamente todas as pessoas com Síndrome de Down. Outras características comuns são mãos menores, rosto arredondado e olhos oblíquos. Estas características são influenciadas tanto por fatores genéticos quanto ambientais.
Antes de ser diagnosticada com deficiência intelectual, a criança com Síndrome de Down já apresenta comprometimento no desenvolvimento neuropsicomotor. Ou seja, estes pacientes tendem a demorar mais para começarem a sentar, engatinhar e andar.
Nos primeiros dez anos de vida, ocorre uma redução do Quociente de Inteligência (QI) e que se estabiliza na adolescência. Desta forma, a maioria das pessoas com Síndrome de Down possui deficiência intelectual de diversos níveis:
Apesar desta variação de QI, pacientes com Síndrome de Down possuem um padrão específico de deficiência intelectual. Nele, as habilidades não-verbais se desenvolvem normalmente – ao contrário da linguagem.
Desta forma, os déficits na morfossintaxe e na memória verbal são predominantes. Enquanto a compreensão da linguagem ocorre normalmente e de acordo com a idade mental da criança, a expressão da linguagem ocorre de maneira tardia.
Além destas dificuldades, a redução de memória e um maior déficit de atenção faz com que o desenvolvimento cognitivo de pessoas com Síndrome de Down precise de muitas intervenções:
Hoje, os pacientes com Síndrome de Down vencem cada vez mais obstáculos. Isso se deve a criação de melhores programas educacionais, avanços na área da saúde, recursos comunitários e apoio de família e amigos.
Por isso, a conscientização deve ser feita oferecendo o melhor para todos e respeitando as diferenças de cada um.