A distrofia muscular de Duchenne é uma condição genética rara que se caracteriza por dano muscular progressivo e fraqueza.
Também conhecida como DMD ou Duchenne, essa doença rara é causada por uma mutação genética que impede o corpo de produzir uma proteína chamada distrofina, que age como um amortecedor quando os músculos se contraem. Sem a distrofina, os músculos ficam cada vez mais danificados e enfraquecidos, também podem perder a capacidade de se reparar após uma lesão.
Com o tempo, as crianças com Duchenne desenvolvem problemas para andar e respirar e, eventualmente, o coração e os músculos que as ajudam a respirar deixarão de funcionar. Esta doença afeta principalmente os meninos, com 1 entre 3.500 a 5.000 nascidos em todo o mundo com Duchenne, é irreversível e progressiva. Embora tenha havido muitos avanços no tratamento, não há cura no momento.
Embora os primeiros sinais de Duchenne possam aparecer já aos 4 meses de idade, sinais mais perceptíveis, como problemas para andar ou ficar em pé, geralmente surgem por volta dos 2 ou 3 anos. A maioria é incapaz de correr e pular corretamente devido à fraqueza nos músculos do corpo. Os sinais comuns de Duchenne podem ser divididos em sinais motores (relacionados ao movimento) e sinais não motores.
A distrofia muscular de Duchenne enfraquece os músculos do corpo ao longo do tempo e uma vez que o tecido muscular é perdido, ele não pode ser “consertado”, por isso que a Duchenne é considerada irreversível. No entanto, algumas opções de tratamentos podem ajudar a retardar a progressão da doença.
A progressão de Duchenne varia muito de pessoa para pessoa. As faixas etárias apresentadas são aproximadas e cada criança pode progredir de forma diferente.
Crianças de 0 a 4 anos
Crianças 5 a 7 anos
Crianças de 8 a 11 anos
Adolescentes de 12 a 19 anos
Adultos