Convulsões febris ocorrem em crianças e são desencadeadas pela febre que acompanha de doenças comuns como resfriado, gripe ou infecção no ouvido.
Ter uma convulsão febril não significa que a criança tenha Epilepsia, uma vez que esse distúrbio é caracterizado por convulsões recorrentes que não são desencadeadas pela febre. Em alguns casos, uma criança pode não ter febre no momento da convulsão, porém, desenvolverá algumas horas depois. A maioria dos pais utiliza medicamentos para baixar a febre, como Paracetamol ou Ibuprofeno, deixando a criança mais confortável. No entanto, estudos mostram que isso não reduz o risco de ter outra convulsão febril.
A maioria das convulsões febris dura poucos minutos e é acontece quando a temperatura sobe acim de 38,3°C. Crianças pequenas com idades entre 6 meses a 5 anos são as mais propensas a apresentar convulsões febris, com maior incidência aos 2 anos de idade. Os sintomas podem incluir:
Algumas crises podem ser acompanhadas de perda de consciência, mas não de movimentos involuntários.
Os fatores de risco para recorrência das crises são:
Os pais e responsáveis devem manter a calma, tomar as medidas de primeiros socorros e observar atentamente a criança.
A meningite, uma infecção das membranas que envolvem o cérebro, pode causar febre e convulsões similares às convulsões febris, mas são muito mais graves. Se o médico suspeitar que uma criança tem meningite, pode ser necessário complementar a investigação com um procedimento chamado punção lombar.
Se a convulsão for muito prolongada ou acompanhada por uma infecção grave, ou se a criança tiver menos de 6 meses de idade, o médico pode recomendar a hospitalização. Na maioria dos casos, no entanto, uma criança que tem uma convulsão febril geralmente não precisa ser hospitalizada.
Artigo originalmente publicado no National Institute of Neurological Disorders and Stroke