A órbita contém estruturas neurovasculares fundamentais relacionadas à movimentação ocular e à função visual. Assim, as estruturas orbitárias têm papel fundamental tanto funcional, como estético.
O hemangioma cavernoso é o tumor primário da órbita mais frequente.
Diversas lesões expansivas podem acometer a órbita, sendo as mais comuns:
O sintoma mais comum de um tumor orbitário é a proptose (olhos salientes). Outros sintomas são o estrabismo, desvio do globo ocular, massas palpáveis, dor ocular, perda visual, e visão dupla.
O diagnóstico se dá através dos sintomas, devendo ser complementado por exame de imagem (ressonância magnética de órbitas e tomografia de órbitas).
Na maioria dos casos de pacientes com tumores da órbita, a melhor estratégia é a retirada cirúrgica. Nos casos que a remoção cirúrgica do tumor é possível sem causar déficits neurológicos, esse é o tratamento de escolha.
O melhor manejo das lesões expansivas orbitárias depende da idade do paciente, dos seus sintomas, do seu estado clínico, da localização no interior da órbita, no envolvimento ou não de estruturas extraorbitárias, da etiopatologia da lesão, e do seu tamanho.