Vacina: o que é e quais as fases de desenvolvimento

As vacinas são substâncias que tem como objetivo causar uma imunização ativa, ou seja, faz com que o nosso organismo produza anticorpos nos protegendo de determinadas doenças.

História da vacina

A história da vacina iniciou no século XVIII, pelo médico inglês Edward Jenner, para erradicar a Varíola. A primeira vacina surgiu da observação deste médico, que percebeu que as pessoas que ordenhavam vaca ficavam imunes a Varíola por apresentarem um quadro muito semelhante chamado Cowpox. O nome vacina vem do latim e significa vaca.

Cenário nacional

Apesar de ser um ótimo investimento em saúde pública, pois apresenta excelente custo efetividade, a aceitação das vacinas não é universal.

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No Brasil contamos om um serviço chamado PNI: Programa Nacional de Imunização, o qual apresenta uma cobertura vacinal superior a 90% para quase todos imunobiológicos.

Por que é tão difícil desenvolver uma vacina

Na história nunca se falou tanto em vacina e se depositou tantas expectativas como no cenário atual da pandemia de Covid-19. Entre as dificuldades para desenvolver uma nova vacina estão vírus e bactérias que evoluem muito rapidamente, fazendo com que um imunizante que serve para um talvez, não sirva para o outro.

Existem também aqueles seres mais complexos, como os protozoários, que podem ter várias fases de seu ciclo de vida dentro do hospedeiro. Há ainda os desafios econômicos e comerciais.

Considerações finais

A vacina sempre é uma boa notícia, porém deve ser encarada com cautela e segurança. Vale ressaltar que a vacinação vai muito além da prevenção individual pois ao se vacinar, você está ajudando toda a sociedade a diminuir os casos de determinada doença.

Dra. Bruna Lacava é Neuropediatra na Clínica Neurológica, em Joinville (SC). Clique e conheça os tratamentos realizados em Neuropediatria.

As fases da vacina

Fase pré-clínica

Em modelos de animais para testar segurança.

Fase 1

Teste em seres humanos, pequeno grupo de voluntários saudáveis, no qual se avalia a segurança, se causa algum tipo de efeito colateral adverso e capacidade de gerar imunização.

Fase 2

Com centenas de participantes, coletando informações sobre segurança, doses, horários, modos de administração e imunogenicidade.

Fase 3

Em um universo maior de pessoas, com milhares de indivíduos de vários países.

Dra. Bruna Lacava

Especialista em Toxina Botulínica na Neurológica em Joinville - SC

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