O espasmo hemifacial é representado por movimentos involuntários da face, geralmente só de um lado do rosto, que tende a piorar com o estresse, a fadiga e a leitura.
Além da queixa estética, o paciente pode ter dificuldade em manter aberto o olho envolvido no espasmo, o que pode atrapalhar funções da rotina como dirigir, ler, executar trabalhos manuais delicados, bem como falar, comer, se maquiar, tocar instrumentos de sopro, entre outros.
Muitas pessoas ainda levam erroneamente o diagnóstico de “tique”, por falta de informações sobre a doença. O espasmo costuma aparecer geralmente entre os 40 e 50 anos, e costuma ser causado pela compressão ou inflamação do nervo facial, responsável pela mímica facial.
No começo, os movimentos podem ser clônicos (espasmos), mas com o passar do tempo, podem evoluir para contrações tônicas (rigidez) da musculatura envolvida.
O tratamento com aplicação de toxina botulínica é primeira linha de tratamento, por ter uma ótima eficácia e bom perfil de segurança. As aplicações costumam ser feitas com intervalos mínimos de três meses entre elas, e pode-se perceber início do efeito cerca de uma semana após a aplicação.
Dra. Lara Pizzetti Fernandes é Neurologista na Clínica Neurológica, em Joinville (SC). Clique e conheça os tratamentos realizados em Neurologia.