Ter um fator de risco para acidente vascular cerebral não significa que você terá um. Por outro lado, não ter um fator de risco não significa que você evitará um derrame. Mas o risco de acidente vascular cerebral aumenta à medida que o número e a gravidade dos fatores de risco aumentam.
Alguns fatores para o acidente vascular cerebral não podem ser modificados por tratamento médico ou mudanças no estilo de vida.
O AVC ocorre em todas as faixas etárias. Estudos mostram que o risco de acidente vascular cerebral dobra a cada década entre 55 e 85 anos. Mas os acidentes vasculares cerebrais também podem ocorrer na infância ou adolescência. Embora o AVC seja frequentemente considerado uma doença do envelhecimento, o risco de AVC na infância é, na verdade, maior durante o período perinatal, que abrange os últimos meses da vida fetal e as primeiras semanas após o nascimento.
Os homens têm um risco maior de acidente vascular cerebral na juventude e na meia-idade, mas as taxas se igualam em idades mais avançadas, e mais mulheres morrem de acidente vascular cerebral. Os homens geralmente não vivem tanto quanto as mulheres, então os homens geralmente são mais jovens quando têm seus derrames e, portanto, têm uma maior taxa de sobrevivência.
Pessoas de certos grupos étnicos têm um risco maior de acidente vascular cerebral. Para os afro-americanos, o derrame é mais comum e mais mortal – mesmo em adultos jovens e de meia-idade – do que para qualquer grupo étnico ou racial nos Estados Unidos. Estudos mostram que a incidência de acidente vascular cerebral ajustada por idade é cerca de duas vezes maior em afro-americanos e hispânicos do que em caucasianos e, embora a incidência de acidente vascular cerebral tenha diminuído para brancos desde a década de 1990, não houve declínio para hispânicos ou negros americanos.
Um importante fator de risco para os afro-americanos é a doença falciforme, que pode causar um estreitamento das artérias e interromper o fluxo sanguíneo.
Vários fatores podem contribuir para o AVC familiar. Os membros de uma família podem ter uma tendência genética para fatores de risco de acidente vascular cerebral, como uma predisposição hereditária para pressão alta (hipertensão) ou diabetes. A influência de um estilo de vida comum entre os membros da família também pode contribuir para o AVC familiar.
Artigo originalmente publicado no National Institute of Neurological Disorders and Stroke.