São Valentim normalmente é visto como o santo padroeiro dos namorados em vários países. Além disso, poucos sabem, mas ele também é conhecido como o santo protetor das pessoas com epilepsia. Conheça um pouco dessa história.
A história do famoso santo cristão sofreu algumas variações com o passar do tempo, mas a versão mais aceita conta que São Valentim foi um Bispo de Roma que viveu entre os séculos II e III. Época em que o império passou por muitas derrotas em guerras e para tentar elevar as vitórias do exército, o imperador Claudio decretou que os soldados não poderiam mais se casar, a fim de se concentrarem mais nas batalhas.
Em contrapartida ao decreto do imperador, São Valentim continuou realizando casamentos secretamente, pois entendia a proibição como injusta, já que defendia o casamento como uma união sagrada na qual não poderia um humano proibir. Por isso ele foi bastante procurado por jovens que desejavam se casar escondido, até ser descoberto e sentenciado à morte.
Entre a sentença e a morte, Valentim ficou em prisão domiciliar na casa do prefeito de Roma, onde teria curado a cegueira de uma de suas filhas. Apesar disso, foi decapitado posteriormente.
Após a morte, iniciou-se a tradição da troca de presentes entre casais em sua homenagem, como forma de demonstrar a importância do amor, que supera a proibição do imperador.
São Valentim também é conhecido como o santo padroeiro das pessoas com epilepsia. Essa informação vem de registros em obras de arte cristãs, onde o santo supostamente foi pintado em algumas ocasiões curando pessoas com epilepsia. O primeiro exemplo disso consta no livro “The Nuremberg Chronicle”, publicado em 1493.
Outra lenda indica que um bispo chamado Valentine von Terni teria ajudado a parar as convulsões do familiar de um orador romano.
Até os dias atuais são feitas orações a São Valentim com pedidos de cura para epilepsia.