A Doença de Alzheimer provavelmente se desenvolve a partir de múltiplos fatores, como genética, estilo de vida e ambiente. Cientistas identificaram fatores que aumentam o risco de desenvolver Alzheimer. Evidências sugerem que alguns deles podem ser influenciados.
O maior fator de risco conhecido para a Doença de Alzheimer é o aumento da idade, porém não é uma causa direta. A maioria dos indivíduos com a doença tem 65 anos ou mais. Após os 65 anos, o risco de Alzheimer dobra a cada cinco anos. Após os 85 anos, o risco chega a quase um terço.
Outro grande fator de risco é o histórico familiar. Aqueles que têm pais, irmãos ou irmãs com Alzheimer têm maior probabilidade de desenvolver a doença. O risco aumenta se mais de um membro da família tiver a doença.
Existem algumas formas raras de DA associadas a alterações genéticas. Neste caso a doença começa a se manifestar entre os 30 e 40 anos. São associadas a mutações genéticas na proteína precursora Amilóide – (APP) e nos genes Presenilina 1 (PSEN1) e Presenilina 2 (PSEN2), correspondendo a 2% de todos os casos de DA.
O gene APOE4 (apolipoproteína E4) é uma variação genética e uma cópia desta variação aumenta em 3 vezes o risco de DA esporádica.
Existe um vínculo entre traumatismo craniano e risco futuro de demência.
Algumas das evidências mais fortes vinculam a saúde do cérebro à saúde do coração. Essa conexão faz sentido, porque o cérebro é nutrido por uma das redes mais ricas de vasos sanguíneos do corpo, e o coração é responsável por bombear sangue através desses vasos sanguíneos para o cérebro. O risco de desenvolver Alzheimer ou demência vascular parece estar aumentado por muitas condições que danificam o coração e os vasos sanguíneos. Estes incluem doenças cardíacas, diabetes, acidente vascular cerebral, tabagismo, obesidade, pressão alta e colesterol alto.
A depressão pode ser o primeiro sintoma de um quadro demencial e constitui fator de risco para demência, assim como o isolamento social.
Representa um dos principais fatores de risco para Doença de Alzheimer e outras demências, devido a baixa estimulação cognitiva ao longo da vida.
Referência: https://alz.org/alzheimers-dementia