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Quais os motivos do aumento da incidência do Autismo

1 de abril de 2021Dr. Fábio Agertt
incidência do autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta uma prevalência (quantidade de casos do transtorno em dado momento) relativamente alta na população, aproximadamente 1 a 2% das crianças e adolescentes no mundo apresentam TEA e é maior para o sexo masculino. Entretanto, não há diferença de etnia, cultura, grupo socioeconômico, ou outra característica diferencial. Há ainda uma diferença para os grupos desfavorecidos economicamente, onde o diagnóstico é mais tardio, e o menor acesso a terapias torna a quantidade de casos graves proporcionalmente maior.

Aumento na incidência do Autismo

A prevalência dos últimos anos está aumentando aparentemente de forma acelerada. Dados das estatísticas norte-americanas do CDC (Central of Disease Control) mostram que a prevalência do TEA aumentou de 1 em cada 150 crianças em 2000-2002, para 1 em 68 crianças durante 2010-2012 e 1 em 59 crianças em 2014, e nos dados do mês de março de 2020, alcançou-se marca de 1 em cada 54 crianças. Isso significa que a incidência do autismo mais do que duplicou em 12 anos, aumentou quase 16% apenas no período de dois anos entre 2012 e 2014, e 9%, um pouco menos, em um período de 6 anos até 2020. Não é de admirar que as manchetes falem de uma “epidemia” de autismo! Mas há pelo menos 4 motivos para explicar este aumento de casos do que a hipótese de epidemia, afinal o TEA sequer é uma doença.

Quais os principais motivos

Forma de diagnóstico

O primeiro motivo é a forma de diagnóstico. Houve uma mudança e uma melhora nos critérios de diagnóstico, o que determinou que não somente casos graves e moderados, mas também os leves pudessem ser diagnosticados, principalmente com a adoção dos critérios do DSM 5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5 Edição).

Maior número de médicos especializados

O segundo, um maior número de médicos e demais profissionais especializados em TEA, o que facilita o melhor encaminhamento das suspeitas do transtorno, ou ao menos de que há algo errado com o desenvolvimento de algumas crianças e que pode significar Autismo.

Melhor difusão dos conceitos

O terceiro, bastante alinhado ao segundo, é a melhor difusão dos conceitos adequados do Transtorno – não é uma doença, não tem cura, possui critérios definidos de forma clínica e observacional, de diagnóstico multidisciplinar centrado na avaliação médica, e que necessita tratamento precoce; este está sendo impulsionado através das mídias, dos trabalhos de ONGs, de grupos de pais e mães – e através de ações como este dia 02 de Abril, dia mundial da Conscientização do Autismo. E este artigo também possui este objetivo!

Pesquisa e apoio

E o quarto, maiores recursos apoiando o TEA, na forma de pesquisa, na formação de centros especializados em atendimento de Autismo, e na forma de uma lei federal, a Lei Berenice Piana, que garante muitos dos direitos que os pais dos autistas tanto buscam e necessitam alcançar para seus filhos.

Assim, podemos ver que a prevalência aumentou e continua aumentando, pois cada vez se compreende melhor este transtorno, os casos de Autismo são melhor identificados e principalmente recebem melhor apoio; mas ainda há muito a fazer!

Dr. Fábio Agertt, Dra. Bruna Lacava e Dr. Julio Koneski são Neuropediatras na Clínica Neurológica, em Joinville (SC). Clique e conheça os tratamentos realizados em Neuropediatria.

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Dr. Fábio Agertt
Especialista em Neuropediatria na Neurológica em Joinville - SC
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Dra. Bruna Lacava
Especialista em Toxina Botulínica na Neurológica em Joinville - SC
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