Mulheres na medicina e ciência: conquistas e a evolução do mercado

No dia 08 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, em honra às contribuições das mulheres para a sociedade, mas muito além disso, para assegurar os direitos das mulheres e encorajar seu pleno potencial de realização, visando a construção de uma sociedade mais equitativa e justa.

Ao longo das décadas, mulheres vem realizando grande esforço para expressar seu direito a fala, ao voto, a equidade, a educação, a receber remuneração equiparada e, principalmente, a liberdade. Há apenas cerca de 100 anos as mulheres vem adquirindo direito a votar. No Brasil, em 1946 o voto foi permitido a todas as mulheres. Mulheres ainda recebem 0.78 centavos de dólar para cada 1 dólar recebido por homem; em contrapartida, países como a Islândia asseguram a remuneração equiparada através de lei recentemente decretada”.

Mulheres na medicina

Em 1879 as mulheres foram autorizadas a cursar o ensino superior no Brasil. Apesar de muito criticadas na época, em 1887 a Faculdade de Medicina da Bahia formou a primeira médica. Atualmente, a entrada de estudantes do sexo feminino nas faculdades de medicina já supera o sexo masculino.

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Mulheres na ciência

Mulheres importantes para a ciência:

Marie Curie (1867-1934): física, primeira mulher a receber um Premio Nobel com seus estudos sobre radioatividade.

Dorothy Hodgkin (1910-1994): bioquímica, premio Nobel em Química por suas contribuições para o desenvolvimento do Raio-X. Além disso, descobriu a estrutura atômica da penicilina, a estrutura da vitamina B12 e da insulina, que culminou em avanços importantes no tratamento de doenças.

Elizabeth Blackwell (1821-1910): primeira médica mulher, formada em Nova Iorque em 1849, quando até então escolas médicas eram exclusivamente para homens e sua entrada somente foi autorizada após concordância dos colegas. Ela abriu caminhos da carreira médica para mulheres, incluindo sua irmã, que se formou anos depois.

Apenas 30% dos cientistas e pesquisadores do mundo são mulheres – estudos apontam que elas são desencorajadas a seguirem carreira ainda na adolescência. No ramo da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), menos de 25% são mulheres, recebem menos em comparação aos homens e não têm as mesmas oportunidades de progressão na carreira.

Apesar de gentilezas serem bem-vindas, esta data vai muito além de presentear com flores ou chocolates. A essência do “Oito de Março” consiste em respeitar o direito das mulheres, sua luta por voz ao longo dos séculos e sua plena capacidade de atingir seus objetivos.

Dra. Vera Braatz é neurologista na Neurológica, em Joinville (SC). Conheça os tratamentos e especialidades.

Dra. Vera Braatz

Especialista em Epilepsia na Neurológica em Joinville - SC

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