Uma preocupação bastante frequente dos pais e pediatras diz respeito ao aumento do tamanho do crânio (macrocefalia) e alterações do seu formato (deformidades).
Na primeira situação, a macrocefalia, a preocupação maior é a possibilidade da mesma estar ligada a alguma doença que necessite de tratamento imediato, eventualmente cirúrgico. No entanto, as estatísticas mostram que apenas 20% dos casos de macrocefalia em bebês necessita de tratamento cirúrgico. É muito importante que a crianca seja avaliada precocemente por um especialista, para afastar estas eventuais indicações cirúrgicas, como, por exemplo, hidrocefalias, hematomas e tumores.
No caso das deformidades de crânio, muitas são percebidas pela palpação do crânio ou por alterações estéticas da face e fronte. A preocupação é com a possibilidade de cranioestenose, que é uma deformidade progressiva do crânio, onde as vezes é necessário um tratamento cirúrgico mais precoce. Nesses casos de deformidades de crânio, são realizados exames de imagem (raio x e tomografia do crânio) e, muitas vezes, somente o acompanhamento clínico ao longo dos meses é que vai definir qual o melhor tratamento.
É importante lembrar que nenhum caso de macrocefalia ou deformidade de crânio deve ser negligenciado, porque os tratamentos, quando indicados, devem ser realizados o mais cedo possível, para produzirem os melhores efeitos.