Assim como a Neurologia Neonatal, que estuda as alterações neurológicas do recém-nascido, a Neurologia Fetal é uma subespecialidade emergente.
Associa-se a Neurologia Fetal à evolução da tecnologia dos exames neurológicos de imagem pré-natais, decorrente da melhora na qualidade dos exames de ultrassonografia, e a chegada da Ressonância Magnética Fetal.
Os benefícios da Neurologia Fetal
Através do desenvolvimento desta subespecialidade, conhecem-se melhor os mecanismos do desenvolvimento cerebral do feto, possibilitando o diagnóstico de alterações neurológicas, bem como seu tratamento.
O diagnóstico precoce das malformações e outras doenças do cérebro, encéfalo ou mesmo da medula, possibilitam em alguns casos a intervenção cirúrgica ainda antes do nascimento, como no caso das mielomeningoceles.
Já, após o nascimento, os tratamentos clínicos ou cirúrgicos são realizados de forma mais específica, até mesmo antes de apresentar os sintomas decorrentes de determinada doença cerebral.
Estes são os benefícios da Neurologia Fetal, pois quanto mais cedo ocorre a intervenção, maior a chance de evolução positiva, devido à capacidade de plasticidade cerebral do cérebro imaturo.