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Tratamento de epilepsia com medicação: cuidados e acompanhamento

Epilepsia é uma condição neurológica em que ocorrem crises epilépticas frequentes, como resultado de uma descarga elétrica anormal no cérebro. Felizmente, a doença pode ser tratada com medicamentos.

Tratamento das epilepsias

A principal modalidade terapêutica utilizada atualmente no tratamento das epilepsias consiste na prescrição de medicações conhecidas como fármacos antiepilépticos. Estes fármacos atuam de diferentes modos sobre células do sistema nervoso central, os chamados neurônios, gerando redução de sua excitabilidade e por consequência uma diminuição da capacidade do cérebro em gerar crises epilépticas.

Com diversas opções de medicamentos, a prescrição médica é essencial

Atualmente no mundo, existem mais de vinte drogas diferentes aprovadas para o tratamento desta doença, porém nem todas estão ainda disponíveis no Brasil. Estes fármacos podem ser utilizados de forma isolada ou em associação, dependendo da necessidade.

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Diante de uma vasta lista de opções, cabe ao médico neurologista definir qual a melhor para cada paciente. A escolha deve ser sempre individualizada, levando-se em consideração múltiplos fatores como o sexo, idade, perfil de possíveis efeitos colaterais, doenças simultâneas, interações com outras medicações, comodidade posológica (número de doses ao dia) e também qual a forma específica de epilepsia em questão.

Atenção aos cuidados durante o tratamento de epilepsia

O tratamento deve ser feito de forma regrada, respeitando-se sempre os horários planejados e sem interrupções, exceto se for uma recomendação médica. Todas as pessoas que estão utilizando estas medicações devem ser submetidas a acompanhamento neurológico regular, com a finalidade de avaliar a sua eficácia, além de monitorar possíveis eventos adversos e outras complicações.

Aproximadamente 70% dos portadores de epilepsia ficarão livres de crises com o uso adequado das medicações. Para os que não atingirem o controle completo, existem outras modalidades terapêuticas disponíveis.

Muitos pacientes após um longo período sem crises, podem ser candidatos a interrupção do tratamento. É essencial que este processo seja feito de forma gradual e principalmente que esteja sempre baseado em orientação médica.

Dr. Rodrigo Harger e Dra. Vera Braatz são neurologistas na Neurológica, em Joinville (SC). Conheça os tratamentos e especialidades.

Dr. Rodrigo Harger

Especialista em Epilepsia na Neurológica em Joinville - SC

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