Duas vacinas para COVID-19 foram autorizadas para uso emergencial pela ANVISA no dia 17/01/2021. O processo foi acelerado, o que é bastante lógico pela situação que enfrentamos, mas respeitou as regras para avaliar a segurança e eficácia.
Vacina para COVID-19
Trata-se de uma vacina de vírus inativado, semelhante a outras vacinas que já são utilizadas, como a da gripe – Influenza. O Estudo clínico mostrou eficácia, no Brasil de 50% para não ter doença, o que é semelhante aos resultados da vacina Influenza, que variam de 40 a 60%.
Pessoas com epilepsia e os medicamentos anticrise habitualmente utilizados não são fator de risco para COVID-19, por isso, não foram colocadas como prioridade nesta primeira etapa da vacinação.
Já quem tem outros problemas, como hipertensão arterial, diabetes, problemas cardíacos ou pulmonares, AVC, obesidade (IMC > 40), deficiências físicas ou mentais, terão prioridade nas fases seguintes.
Pessoas com epilepsia podem tomar a vacina
Não existe nenhum impedimento pelo fato de a pessoa ter epilepsia para receber a vacina para COVID. Porém, pode existir necessidade de avaliação individual em pessoas que tem sensibilidade para ter crise com febre ou após vacinas, mais comum em crianças, em especial com Síndrome de Dravet.
Nesses casos converse com seu médico para decisão entre riscos e benefícios para a vacina no seu caso.
Fonte: Associação Brasileira de Epilepsia
Dra. Vera Braatz é neurologistaespecialista em epilepsia na Neurológica, em Joinville (SC). Conheça os tratamentos em epilepsia.