A hipertensão arterial sistêmica, popularmente conhecida como “pressão alta”, tem prevalência elevada, atinge até 30% da população adulta brasileira, e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil.
A hipertensão é uma doença silenciosa e pouco sintomática, mas grave, sendo responsável por até 80% dos casos de acidente vascular cerebral (AVC).
Os elevados níveis pressóricos, com o tempo, danificam as paredes das artérias carótidas e vertebrais (vasos sanguíneos), deixando frágeis e calcificados, com acúmulo de depósito de gordura nas paredes dos vasos (aterosclerose), o que dificulta o fluxo de sangue até o cérebro, e assim, aumenta o risco de AVC.
Exames diagnósticos para avaliação das artérias e vasos sanguíneos
Entre os exames que podem avaliar a situação dos vasos do pescoço e intracraniano estão o Doppler de Carótidas e vertebrais e o Doppler Transcraniano. São exames de ultrassom, indolores, com rápida execução e resultado imediato.
Doppler de Carótidas e Vertebrais
Permite em tempo real a visualização e análise da anatomia e das artérias do pescoço que transportam o sangue para o cérebro. É um método de rastreamento ideal para estenoses (estreitamentos) das artérias carótidas e vertebrais que constituem um fator de risco ao acidente vascular cerebral. Por este método, é possível avaliar com segurança e confiabilidade o grau de estenose arterial e a morfologia da placa de ateroma.
Doppler Transcraniano
É utilizado para avaliar a circulação intracraniana em pessoas com risco elevado de AVC, ou para investigar a causa de AVC.
Bons hábitos reduzem risco de hipertensão arterial
Para reduzir complicações relacionadas à hipertensão arterial sistêmica e às doenças cerebrovasculares, é fundamental:
- Cultivar bons hábitos de saúde;
- Controlar o peso;
- Ter uma alimentação equilibrada e variada; e
- Praticar atividade física regularmente.
Para o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica é recomendado procurar ajuda de um profissional médico.