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Crises de enxaqueca podem ser amenizadas com tratamento e bons hábitos

4 de dezembro de 2018Dr. Ronald Moura Fiuza
Crises de enxaqueca podem ser amenizadas com tratamento e bons hábitos

Afinal, enxaqueca tem cura?

Algumas doenças que causam dor de cabeça são passíveis de cura com o tratamento e assim, a dor vai embora. Isto ocorre com as chamadas cefaleias secundárias, onde as causas são descobertas, medicadas e curadas. Bons exemplos são as infecções, como sinusite ou meningite, que podem ter bom resultado com o tratamento e a dor desaparece de vez.

Entretanto, na maioria dos casos, o diagnóstico acaba sendo de uma cefaleia primária, como enxaqueca ou cefaleia tensional. Em parte, a notícia é boa, já que essas doenças não são graves, não acarretam complicações maiores e nem ameaçam seriamente. Por outro lado, são problemas persistentes, que se mantêm ao longo do tempo, obrigando a conviver com eles.

Por isso, não é adequado perguntar se “é verdade que a enxaqueca não tem cura”. Essa pergunta deve ficar reservada para doenças mais graves, aquelas que podem progredir ao longo do tempo e comprometer a saúde e a vida. A enxaqueca não é assim. Ela pode até ser persistente, mas é pouco ameaçadora. Com sua forte transmissão nas famílias, já está presente ao nascer e persiste até o fim da vida. É como a cor dos olhos, não muda!

Como controlar as crises de enxaqueca

Para se manifestar, a enxaqueca depende de outros fatores que atuam desencadeando a crise dolorosa, são os chamados gatilhos. Dependendo da presença deles, o paciente terá mais ou menos dor. Assim, mesmo que não haja “cura”, existem medicamentos que aliviam muito os sintomas da doença. Portanto, não se pode curar a enxaqueca, mas ela pode ser controlada.

Para isto, dois fatores são essenciais para o bom resultado no tratamento da dor de cabeça crônica: colaborar com seu médico e ter expectativa realista.

A colaboração com o médico vai desde informá-lo bem das características da dor até investigar, com ele, o que pode ajudar e o que costuma atrapalhar. A observação do que desencadeia as crises é de vital importância. O controle desses gatilhos pode fazer toda diferença. Devemos também procurar descobrir o que agrava a dor e evitar esses fatores tão logo ela inicie. Por fim, é importante identificar as atitudes que amenizam a dor e aplicá-las em caso de crise.

Convivendo com a enxaqueca: mudança de hábitos

Por vezes o paciente precisa se envolver mais profundamente para conseguir um bom resultado, introduzindo novos hábitos e modificando os antigos. Assim, exercícios físicos podem ajudar bastante. Aprender técnicas de relaxamento ou meditação também. Essas novas práticas ajudam não somente a dor de cabeça, mas também na saúde física e mental.

Uma mudança de hábito muito importante e que costuma ser difícil de conseguir é a diminuição do uso de analgésicos. Mas o esforço vale a pena, pois o abuso desses pode piorar muito a frequência das dores e seu médico pode pedir que você os restrinja. É claro que vocês discutirão a melhor maneira de conseguir isto.

Clique para a acessar o livro do Dr. Ronald Moura Fiuza, “Dor de cabeça – o que você deve fazer e o que deve saber”.

Conclusão

É importante ter uma expectativa realista diante do problema. Nas dores de cabeça crônicas e frequentes, não adianta querer simplesmente “ficar livre da dor”. Sabemos que isto pode não ocorrer no curto prazo. Deve-se ter em mente que diminuir o impacto da dor pode ser um bom objetivo inicial. Mas antes é preciso focar no que pode ser feito para melhorá-las, para diminuir a sua frequência e intensidade. Cada passo caminhado no sentido de atenuar a dor deve ser valorizado. Para isso o paciente deve estar preparado para tolerar algum desconforto e aceitar algum sintoma residual. Somente sendo realista é possível manter o otimismo e, assim, facilitar as mudanças que resultarão em resultados melhores.

Dr. Ronald Fiuza é Neurologista na Clínica Neurológica, em Joinville (SC). Clique e conheça os tratamentos realizados em Neurologia.

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