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Como se forma um neurologista?

14 de outubro de 2019Dra. Vera Braatz
Como se forma um neurologista

A neurologia é uma das especialidades mais desafiadoras e complexas da medicina. Aproximadamente 1 em cada 6 pessoas sofre de alguma condição neurológica e pode se beneficiar de avaliação e tratamento especializado.

O cenário da neurologia

A neurologia é um ramo da medicina dedicado às doenças do sistema nervoso, seja ele central, periférico, autonômico ou a órgãos efetores correlatos (vasos e músculos, por exemplo). O neurologista é um médico especializado no tratamento clínico e pesquisas relacionadas às desordens neurológicas; seu equivalente cirúrgico é o neuro-cirurgião. Há também determinadas sub-áreas de atuação em proximidade com a psiquiatria.

Os neurologistas tratam uma ampla gama de condições, entre elas:

  1. Distúrbios cognitivos (Doença de Azheimer, comprometimento cognitivo leve, degeneração lobar fronto-temporal, demência por corpúsculos de Lewy).
  2. Epilepsia (epilepsias genéticas, auto-limitadas da infância, focais, generalizadas, síndromes epilépticas).
  3. Neurologia vascular (AVC isquêmico, AVC hemorrágico, acidente isquêmico transitório, hemorragia sub-aracnóide, trombose de seios venosos centrais).
  4. Cefaleias (migrânea, cefaleia do tipo tensional, cefaleia em salvas).
  5. Distúrbios do movimento (Doença de Parkinson, tremor essencial, ataxias cerebelares esporádicas ou familiares).
  6. Doenças neuromusculares (polineuropatias, miastenia gravis).
  7. Doenças desmielinizantes (esclerose múltipla, neuromielite óptica).

Um breve histórico

O interesse pela neurologia é pré-histórico, porém foi assumido como disciplina acadêmica no século XVI. Nesta época iniciaram detalhamentos anatômicos do cérebro, medula e meninges, seguidos então por estudos neurofisiológicos sobre o funcionamento deste complexo sistema. No século XIX os neurônios foram finalmente identificados e estudados. Nesta mesma época, houve o desenvolvimento de técnicas estruturadas de exame clínico, com uso de martelo para analisar reflexos tendinosos profundos, oftalmoscópio para visualizar o fundo do olho, estudo de sensibilidade tátil/vibratória, e na sequência, com métodos complementares como análise de líquido céfalo-raquidiano (punção lombar) resultam em melhor diagnóstico neurológico. Exames complementares para diagnóstico, como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, entre outros, além de múltiplos tratamentos neurológicos específicos que foram desenvolvidos no século XX e resultam em melhor tratamento de condições clínicas, além de ampla gama de tratamentos cirúrgicos agora viabilizados. O século XIX, tido como o “Século do Cérebro” traz consigo a expectativa de avanços em áreas ainda bastante carentes de avanços concretos em tratamento, como as doenças neurodegenerativas (Doença de Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica) e doenças neurogenéticas.

Passos para se tornar neurologista

O passo inicial para se tornar neurologista é cursar faculdade de Medicina, etapa que corresponde a seis anos de estudo. Após isso, o médico recém-formado prestará prova para ingressar na Residência Médica em Neurologia, quando estudará por mais três anos, recebendo ao final o título de neurologista geral. Nesta etapa os recém-intitulados neurologistas são convidados a prestar a prova de título pela Academia Brasileira de Neurologia.

Muitos podem escolher se especializar em alguma das sub-áreas da neurologia, o que exige mais um a dois anos de dedicação. Para aqueles com interesse científico ou acadêmico, formações adicionais como mestrado e doutorado são opções também.

A neurologia é uma especialidade fascinante, que exige muita dedicação e comprometimento. A formação do neurologista envolve anos de estudos na graduação em medicina e na residência médica em neurologia, porém a necessidade de atualização será contínua durante todo o exercício da profissão.

Dra. Vera Braatz é neurologista na Neurológica, em Joinville (SC). Conheça os tratamentos em Neurologia.

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