O bruxismo é definido pelo ato de apertar ou ranger os dentes e fatores distintos estão envolvidos na sua ocorrência diurna ou noturna.
A origem é multifatorial e envolve:
O bruxismo do sono pode ser aliviado com os tratamentos disponíveis, porém tem menos chance de cura.
O bruxismo crônico pode causar dor de cabeça e cervical, sintomas otológicos (zumbido, sensação de ouvido tampado, dor de ouvido), desgaste e fraturas dentárias, retração gengival, lesões de língua e mucosa oral, mobilidade dentária, limitação da abertura oral, desordens temporomandibulares e dor miofascial (que atrapalha para falar e mastigar).
Quando associado ao transtorno de ansiedade e depressão, pode ser tratado com métodos de relaxamento (biofeedback e psicoterapia) e uso de antidepressivos em casos específicos.
Placas miorrelaxantes evitam a ocorrência de complicações dentárias.
Medicamentos como gabapentina e buspirona são indicadas em alguns casos e o uso de relaxantes musculares e benzodiazepínicos podem ser usados somente por períodos breves, por questões de segurança.
A aplicação de toxina botulínica, por sua vez, está indicada no bruxismo diurno e noturno, ao reduzir a atividade da musculatura envolvida. Recomendada nos casos leves ou graves, como costuma acontecer em pacientes com trauma cranioencefálico, coma, autismo e síndrome de Rett.