O avanço no conhecimento da ciência fez com que nos últimos anos as várias áreas da medicina evoluíssem rapidamente e com isso, surgissem novas especialidades. O progresso nas pesquisas de patologias previamente tratadas como paliativas (que ameaçam a vida), a diversidade com que elas se apresentam e a individualização de conduta que cada uma delas necessita, faz com que mais especialistas estejam presentes na rotina de um hospital.
Em decorrência desses fatores, desde a década de 90 iniciou-se um movimento para a categorização de uma nova subárea da neurologia: o neurohospitalismo.
O que faz um neurologista hospitalista?
Este profissional pode ser definido como um médico que maneja ocorrências neurológicas dos pacientes dentro de um hospital. Além de atender intercorrências, seu trabalho visa aprimorar a qualidade de atendimento prestado durante a internação por meio de estabelecer tratamentos adequados, otimizar tempo de internação, garantir indicadores de qualidade pré-estabelecidos, prevenir o uso de intervenções desnecessárias e assegurar a continuidade do tratamento pós-alta.
Como surgiu a especialidade?
A especialidade surge após a consolidação dos hospitalistas, que são médicos clínicos sitiados no hospital, geralmente sob um esquema de plantão, que fornecem atendimento aos pacientes internados e por vezes manejam aqueles que chegam em condições críticas ao pronto atendimento.
O conceito ainda precisa ser melhor difundido no nosso país, enquanto outras subáreas da neurologia hospitalar também estão em desenvolvimento, como neurointensivismo (integração de terapia intensiva, neurologia e neurocirurgia) e neurologia vascular.
Nem todos os médicos prestam atendimento hospitalar e por este motivo, a Neurológica dispõe de especialistas que acompanham a internação dos pacientes, para que o atendimento seja prestado de forma integral e para que seja mantido o vínculo com o médico assistente na necessidade de internação.